Em nossa prática cotidiana podemos dizer que agimos movidos, animados por duas forças complementares, conjugadas: a força da experiência que empurra, porque só agimos a partir daquilo que experimentamos e a força da utopia que puxa, porque é preciso que algo ou alguém nos convide, nos interprete, nos mova e desinstale a caminhar para frente e a modificar tanto a realidade quanto a nós mesmos. Este alguém é o outro, é o novo, é a esperança.
Ser e viver profundamente, com sentido e qualidade humana, exige de nós cabeça e coração. É coisa para teimosos. Para gente que busca o que é bom e belo. A espiritualidade nos leva a fazer perguntas e encontrar novas respostas. Por isso, em cada época, em cada situação, é preciso redescobrir a espiritualidade. Pois também nossas práticas e nossas convicções sofrem mudanças, interrogações, crises cotidianas.
A espiritualidade é também uma caminhada, na qual vamos fazendo uma experiência de Deus, através do contato íntimo com Ele, na oração, na experiência de fraternidade, na solidariedade com os mais sofridos, através do compromisso de transformação na sociedade. Isto só pode acontecer se tivermos alguns mecanismos essenciais que alimentem a nossa vida de fé tais como: um trabalho na comunidade eclesial ou um grupo de base na qual possamos fazer, ocasionalmente, a partilha de vida. O importante é que alimentemos a nossa vida de fé, para que ela não seque como a grama sem orvalho.
Este Tríduo de Natal vem nos ajudar a enxergar a espiritualidade no sentido de nascimento e vida, onde a humanidade acolhe o Cristo, reveste-se de simplicidade à luz de uma família de periferia e inspira-nos a vivência de valores: acolhida,confiança e simplicidade.
Que o percurso até Belém, ao encontro com o Menino Jesus, seja cultivado e se transforme em atitudes em nossa realidade.
Baixe: http://pjmusica.files.wordpress.com/2011/12/triduo_natal_jovem_2011_mistica_e_construcao1.pdf
Fonte: SUL1
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